ARTIGO: O mundo que queremos ajudar a construir

O mundo virou de ponta-cabeça nos últimos anos. Mas uma coisa não mudou: o compromisso que o Instituto Ronald McDonald mantém para transformá-lo em um lugar melhor. A marca McDonald’s é parte deste objetivo desde quando tudo era apenas um sonho de um grupo de idealistas na década de 1990. Investimos nossos esforços e recursos, envolvemos nosso Sistema (funcionários, franqueados e fornecedores) para fazerem parte desta grande mobilização de solidariedade.

O resultado é uma rede forte e consolidada que contribui para transformar a realidade da saúde das crianças e dos jovens em todo o Brasil.

Se nos dias de hoje o cuidado com o meio ambiente, o engajamento em causas sociais e o alinhamento da governança são conhecidos pela sigla ESG (Environmental,Social and Governance), é preciso dizer que este conjunto de práticas faz parte do DNA do McDonald’s há décadas.

Estivemos na vanguarda de iniciativas socioambientais e na adoção de uma causa social que conquistou um lugar no coração dos brasileiros: o apoio a crianças e adolescentes com câncer e suas famílias.

Tenho muito orgulho em dizer que minha trajetória de 39 anos no McDonald’s permitiu que eu testemunhasse o impacto do trabalho do Instituto Ronald McDonald na vida de milhares de pessoas. O McDia Feliz, a primeira grande campanha de mobilização pela cura do câncer infantojuvenil do país, se tornou um exemplo do impacto que o investimento social privado pode proporcionar.

Em 2023, a campanha completou seu 35º aniversário, com imenso reconhecimento entre as iniciativas pública, privada e a sociedade civil.

Muito se conquistou, mas ainda há muito a fazer: o câncer é a principal causa de morte por doença na faixa etária de 1 a 19 anos. Muitos hospitais, instituições e famílias dependem da nossa mobilização para garantir mais chances de cura para suas crianças.

E estamos aqui para encarar este desafio. Foi com a experiência de um veterano e o entusiasmo de um aprendiz que em 2022 assumi a presidência do Conselho Gestor do Instituto Ronald McDonald. Muito me orgulho do comprometimento da equipe e da capacidade de inovação que se tornaram essenciais para os resultados que alcançamos.

Rogério Barreira, Presidente do Conselho Gestor do Instituto Ronald McDonald e da Arcos Dorados – Divisão Brasil

Instituto e deputado Reimont apresentam projeto que facilita acesso ao Minha Casa, Minha Vida

Com o objetivo de facilitar o acesso ao Programa Minha Casa, Minha Vida para famílias que enfrentam situações delicadas, especialmente aquelas com crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer, o deputado federal Reimont (PT-RJ), em parceria com o Instituto Ronald McDonald, apresentou, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 5621/2023.

“É imprescindível propor uma alteração legislativa que coloque aqueles que atendem a ambos os critérios em uma ordem de prioridade superior dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida. Isso se justifica pela complexidade e extrema sensibilidade dessas circunstâncias, que demandam cuidados especiais e condições de moradia adaptadas para atender às necessidades desses indivíduos”, afirma o projeto.

“Essa medida não apenas reforçaria o cuidado humanitário como também se alinharia com os princípios fundamentais de justiça social e inclusão, assegurando que aqueles que enfrentam condições de vulnerabilidade tão delicadas recebam a atenção e o amparo necessários”, completa.

Organização social sem fins lucrativos, o Instituto Ronald McDonald, há quase 25 anos, atua com o objetivo promover saúde e bem-estar para crianças e jovens com câncer e seus familiares, contribuindo para aumentar as chances de cura da doença que mais mata na faixa etária de 1 a 19 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, o INCA. Através dos seus programas, o Instituto, que faz parte de uma rede global presente em mais de 60 países, a Ronald McDonald House Charities (RMHC), utiliza a estratégia da Jornada da Família, atuando antes, durante e depois do tratamento oncológico.

“O câncer infantojuvenil não distingue raça, gênero ou classe social na hora de atingir uma família. No entanto, é evidente que famílias mais vulneráveis possuem ainda mais dificuldades no enfrentamento da doença, lidando com questões como a distância dos centros de tratamento, dificuldades financeiras e vários outros obstáculos. Por isso, temos certeza que essa medida será um grande diferencial na luta de milhares de crianças e adolescentes contra o câncer”, destaca Francisco Neves, fundador e Superintendente Institucional do Instituto Ronald McDonald no Brasil.

A iniciativa está em acordo com o surgimento da necessidade que alguns pacientes apresentam para uma melhor qualidade de vida e sucesso de seus tratamentos. Isso pois, ao ter alta hospitalar, os pequenos pacientes oncológicos, por estarem imunodeprimidos, necessitam de um ambiente limpo, seguro e estruturado para concluir seu tratamento em domicílio.

“Esse projeto será um grande diferencial na vida dessas famílias que enfrentam esse grande desafio de salvar a vida dos seus filhos, e também precisamos pensar no retorno e nas condições de vida após a cura desses pequenos pacientes”, completa Neves.

Juntos somos ainda mais fortes na luta contra o câncer infantojuvenil!